23 de outubro de 2009

Revivendo


. meia colorida - Amanda Machado


Oi!

Quanto tempo galerinha, tenho que pedir desculpas pelo 'esquecimento', é que todas as minhas ideias fugiram, se concentraram em outras coisas que não escrever, e talvez por isso eu esteja com tanta sede de informar, de dizer o que eu tenho pensado, o que de verdade tem passado pela minha criativa mente.

É, para começar tenho que explicar o meu último mês: foram tristezas, emoções deixadas de lado, tempo demais voltado aos estudos e ao choro. Quem me conhece, já sabe porque, e quem não conhece, não, eu não terminei com o meu namorado, até porque não tenho um, mas sim, perdi um amigo, me decepcionei comigo e com o mundo, tenho visto coisas demais que estão me abalando, e ao mesmo tempo, sinto saudades finitas e infinitas de tantas pessoas que passaram pela minha vida, que já voltaram, que vão voltar, ou que nunca mais vão poder aparecer.

Parece que estou desabafando, mas não tem sentido terminar uma história que comecei, ou elaborar novas evoluções, se não estou completamente segura de que entendo a nova maneira do meu pensar.

Com toda mudança de foco da minha vida, resolvi tomar as coisas ruins, como um 'se liga', acorda queridinha, vai atrás de quem você gosta e que você tá sentindo falta, liga, visita, lembra... Essas pessoas não se afastaram porque quiseram, você tornou isso uma coisa maior do que parecia. O CEFET não me afastou de ninguém, eu me afastei das pessoas por achar que não ia ter tempo suficiente para dispor a elas, e realmente não tenho, mas isso não quer dizer que eu não possa procurá-las, ou morrer de saudade, ou ligar de vez em quando, ou até quem sabe, marcar um encontro idiota e patético. Amigos, devemos procurá-los agora! Porque enquanto a gente sabe que eles estão longe, mas estão ali, não dói, mas quando sentimos que nunca mais vamos poder ver aquele sorriso, ou aquele olhar que te confortava tanto, o seu corpo não responde a estímulos, você perde o controle, sente vontade de nunca mais fazer amigos, e não sair de casa, e beber até cair, ou até não lembrar mais de nada, sente vontade de não sentir vontade. Tudo que você pensa ou olha, te lembra a aquele ser, e se por acaso você sorri da piada na televisão, você se sente traindo aquela pessoa, afinal, ela se foi e você tá sorrindo?

E com todos esses pensamentos, lembrei que o que eles me faziam de maior e mais bonito, era sorrir, e agora que eles não estão aqui vou passar a viver triste? Não! Posso culpar o mar e não querer mais mergulhar em suas águas, posso culpar a tal esquina e nunca mais passar por lá, mas se isso se generalizar, vou acabar não vivendo, e ai não vai ter razão que entenda como eu fui amiga de pessoas tão felizes.

Enfim, o mar, vou continuar o olhando, visitas... Já aquela rua, resolvi passar por lá, por acaso.

E se o Daniel e o Wallace podem me ouvir agora, eu grito: COMO VOCÊS FAZEM FALTA!

E como tudo que quero é continuar, continuo, escrevendo e contando meus "causos" para vocês!

"... leva essa canção de amor dançante pra você lembrar de mim, seu coração lembrar de mim, na confusão do dia-a-dia, no sufoco de uma dúvida, na dor de qualquer coisa..." ♫ Balada do Amor Inabalável.


P.S.:Cortei o cabelo!

Estou com franjinha... ;D

1 comentários: