
. meia colorida - Amanda Machado
Há pessoas que só de olhar você já as vê como amigas, e elas no fim de um dia já são realmente amigas, e no fim de uma semana, são confiáveis, e no fim de um mês, são para sempre. Essa é uma forma louca e boa de fazer amigos, e, é assim que normalmente eu faço amigos. Mas há pouco mais de um mês eu descobri uma nova forma de se fazer amigos. Há pessoas que você conhece há anos, que você já direcionou a atenção a ela umas cem vezes, e já falou com ela pelo menos trinta vezes, mas elas não são suas amigas, elas são literalmente um rosto conhecido, e ai, como em um estalar de dedos elas se firmam na sua vida, podendo ser durante uma semana, ou durante quinze dias, o importante é que ela se fixa tanto que se torna mais que um rosto, mas um corpo amigo, e deixa de ser simples, para ser algo bem mais complexo.
E foi assim com a pessoa que me inspira para criar esse texto. Não foi bem assim, mas posso declarar que foi bem mais complexo que linguagem C.
Eu descobri na figura dele uma pessoa inteligente, boa, engraçada e criativa. Descobri qualidades e alguns defeitos. Descobri um pouco sobre o futuro, quase nada sobre o passado e muito pouco sobre o presente. Vi delicadamente a grosseria em seus olhos, e grosseiramente vi delicadeza em determinadas atitudes. O vi esperto, ingênuo e simples, e o vi bem mais que isso, talvez eu não tenha o visto.
Falar com ele, e driblar a pressão quanto a promessa de um texto me fez ver que ele não desiste, e me fez ver que seria mais difícil do que eu pensava. Eu quis dizer que nunca iria fazer, mas ai veio um turbilhão de ideias na minha cabeça as quais agora eu desprezo.
Com ele, eu quis ser útil e habilidosa, tentei ser agradável. As coisas que acontecem com o passar de pouco tempo também podem marcar, e marcaram. Ele me fez rir, e me fez me sentir bem, me ajudou, me ensinou, e riu das minhas bobeiras. Ele não é só mais um colega de classe, ele agora é meu amigo, e acho que ele permite ser chamado assim.
Eu desejo e espero que a vida dele seja incrível, que ele tenha filhos e que não seja solitário. Espero que ele seja um diplomata melhor que o chocolate (meio difícil né?) e que eu sempre possa ter conversas agradáveis, como as no meio da aula por intermédio de uma folha de caderno. Eu espero que ele se concentre mais nas aulas e que eu não esteja atrapalhando. Eu espero esperar.
Igor Serra Ni... qualquer coisa, eu gostei de ser sua dupla, deu pra notar né?
Um pedacinho do outro texto: "Como algo como telecomunicações, remetendo a ideia de comunicação à distância pode aproximar pessoas? Como uma complexa linguagem C, pode se tornar a linguagem de duas pessoas? (...) não algo que é propagado para todos, mas algo que fica só conosco, um canal à parte. (...) da mesma maneira que sei que melhor que dizer que gostei de você é comparar o nosso laço a toda área possível de telecomunicações, sim, mantenha-se em sua célula! fecha parênteses, ponto e vírgula."
Há pessoas que só de olhar você já as vê como amigas, e elas no fim de um dia já são realmente amigas, e no fim de uma semana, são confiáveis, e no fim de um mês, são para sempre. Essa é uma forma louca e boa de fazer amigos, e, é assim que normalmente eu faço amigos. Mas há pouco mais de um mês eu descobri uma nova forma de se fazer amigos. Há pessoas que você conhece há anos, que você já direcionou a atenção a ela umas cem vezes, e já falou com ela pelo menos trinta vezes, mas elas não são suas amigas, elas são literalmente um rosto conhecido, e ai, como em um estalar de dedos elas se firmam na sua vida, podendo ser durante uma semana, ou durante quinze dias, o importante é que ela se fixa tanto que se torna mais que um rosto, mas um corpo amigo, e deixa de ser simples, para ser algo bem mais complexo.
E foi assim com a pessoa que me inspira para criar esse texto. Não foi bem assim, mas posso declarar que foi bem mais complexo que linguagem C.
Eu descobri na figura dele uma pessoa inteligente, boa, engraçada e criativa. Descobri qualidades e alguns defeitos. Descobri um pouco sobre o futuro, quase nada sobre o passado e muito pouco sobre o presente. Vi delicadamente a grosseria em seus olhos, e grosseiramente vi delicadeza em determinadas atitudes. O vi esperto, ingênuo e simples, e o vi bem mais que isso, talvez eu não tenha o visto.
Falar com ele, e driblar a pressão quanto a promessa de um texto me fez ver que ele não desiste, e me fez ver que seria mais difícil do que eu pensava. Eu quis dizer que nunca iria fazer, mas ai veio um turbilhão de ideias na minha cabeça as quais agora eu desprezo.
Com ele, eu quis ser útil e habilidosa, tentei ser agradável. As coisas que acontecem com o passar de pouco tempo também podem marcar, e marcaram. Ele me fez rir, e me fez me sentir bem, me ajudou, me ensinou, e riu das minhas bobeiras. Ele não é só mais um colega de classe, ele agora é meu amigo, e acho que ele permite ser chamado assim.
Eu desejo e espero que a vida dele seja incrível, que ele tenha filhos e que não seja solitário. Espero que ele seja um diplomata melhor que o chocolate (meio difícil né?) e que eu sempre possa ter conversas agradáveis, como as no meio da aula por intermédio de uma folha de caderno. Eu espero que ele se concentre mais nas aulas e que eu não esteja atrapalhando. Eu espero esperar.
Igor Serra Ni... qualquer coisa, eu gostei de ser sua dupla, deu pra notar né?
Um pedacinho do outro texto: "Como algo como telecomunicações, remetendo a ideia de comunicação à distância pode aproximar pessoas? Como uma complexa linguagem C, pode se tornar a linguagem de duas pessoas? (...) não algo que é propagado para todos, mas algo que fica só conosco, um canal à parte. (...) da mesma maneira que sei que melhor que dizer que gostei de você é comparar o nosso laço a toda área possível de telecomunicações, sim, mantenha-se em sua célula! fecha parênteses, ponto e vírgula."

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