
. meia colorida - Amanda Machado
Texto escrito no dia 9 de junho de 2010
Com os pés apoiados nas pedras, admiro o local considerado um dos cenários mais belos da cidade. Examinando a cor do mar, as pessoas que passam e o toque urbano da paisagem natural, me toma uma sensação de saudade, tristeza e solidão que já conheço e reconheço ser de determinadas lembranças, uma sensação que transborda e se faz lágrimas.
Olho o mar e o reverencio, o respeito, admiro de longe, sequer o toco, admito sua força e enquanto olho, o amaldiçôo por ter levado algo tão grandioso da minha vida. Minhas maldições são levadas pelo vento e minhas lágrimas se secam quando ouço um simples som. Direciono-me a procurar de onde o som vem e enxergo um pássaro próximo à pedra onde me apoio. Penso em me aproximar, mas a ideia de vê-lo ir embora me amedronta, afinal, aquele som me trouxe felicidade. Alguns minutos se passam e percebo que o pássaro não saiu do lugar, desconfio que ele tenha me percebido e talvez tenha notado o quanto me fez bem. Durante minha reflexão, o pássaro levanta vôo e o vôo curto me faz enxergar algo que eu já conhecia a liberdade.
O pássaro devia pertencer a alguém que mora bem perto dali, pois parecia já conhecer o lugar e enquanto eu fazia uma prece de agradecimento pela existência daquele pequeno ser da natureza, eu me libertava do medo e insegurança que sempre sentimos quando perdemos algo ou alguém especial e que eu sentia. A prece me fez entender que apesar de coisas que amamos serem levadas, pequenas recompensas nos são oferecidas todos os dias e que simples coisas se fazem sinal. O sol incomodando meus olhos era um sinal de que devia voltar para casa.
Texto escrito no dia 9 de junho de 2010
Com os pés apoiados nas pedras, admiro o local considerado um dos cenários mais belos da cidade. Examinando a cor do mar, as pessoas que passam e o toque urbano da paisagem natural, me toma uma sensação de saudade, tristeza e solidão que já conheço e reconheço ser de determinadas lembranças, uma sensação que transborda e se faz lágrimas.
Olho o mar e o reverencio, o respeito, admiro de longe, sequer o toco, admito sua força e enquanto olho, o amaldiçôo por ter levado algo tão grandioso da minha vida. Minhas maldições são levadas pelo vento e minhas lágrimas se secam quando ouço um simples som. Direciono-me a procurar de onde o som vem e enxergo um pássaro próximo à pedra onde me apoio. Penso em me aproximar, mas a ideia de vê-lo ir embora me amedronta, afinal, aquele som me trouxe felicidade. Alguns minutos se passam e percebo que o pássaro não saiu do lugar, desconfio que ele tenha me percebido e talvez tenha notado o quanto me fez bem. Durante minha reflexão, o pássaro levanta vôo e o vôo curto me faz enxergar algo que eu já conhecia a liberdade.
O pássaro devia pertencer a alguém que mora bem perto dali, pois parecia já conhecer o lugar e enquanto eu fazia uma prece de agradecimento pela existência daquele pequeno ser da natureza, eu me libertava do medo e insegurança que sempre sentimos quando perdemos algo ou alguém especial e que eu sentia. A prece me fez entender que apesar de coisas que amamos serem levadas, pequenas recompensas nos são oferecidas todos os dias e que simples coisas se fazem sinal. O sol incomodando meus olhos era um sinal de que devia voltar para casa.
- ..quando bate a saudade eu vou para o mar, fecho meus olhos e vejo você chegar.. nas noites escuras de frio, chorei, meu caminho só meu Deus pode guiar, meu caminho só meu Pai, meu caminho só meu Deus, meu caminho só meu Deus, meu caminho só meu Deus.. (♫

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