
. meia colorida - Amanda Machado
Pouco amor pra ti, não há. O que sinto sempre me pareceu inevitável, mas também controlável. Enroscamos-nos em cordas finas, desgastadas e apesar disso, fortes. Muito controlei a minha situação, muitas vezes, quando me pegava distraída e com a porta aberta, corria para fechar. Eu nunca poderia pensar em gostar de você, mesmo pensando. Muito fingi frieza, me alegrei por coisas que me doíam e aconselhei em momentos onde eu só queria abraço. Entendi que o melhor seria abraçar. Ainda hoje às vezes me pego correndo para a porta e a fechando com força, e depois, como em um susto, me recordo que agora deixá-la encostada seria o mais correto.
Não vou declarar coisas que não sinto, e muito menos declarar o que eu sinto, por mais que eu pareça confortável, sempre me pego com medo de errar, e isso com certeza pode um dia vir a ser um erro. Espero que eu pare de reparar no pequeno e comece a pensar no grande, que temos chances de ser.
Não vou declarar coisas que não sinto, e muito menos declarar o que eu sinto, por mais que eu pareça confortável, sempre me pego com medo de errar, e isso com certeza pode um dia vir a ser um erro. Espero que eu pare de reparar no pequeno e comece a pensar no grande, que temos chances de ser.
Sendo assim te ofereço meus sentimentos, mesmo que escondido, e caso os descubra, vem buscar, que eu te dou tudo que sinto, te dou meu tudo, tudo que possuo e pode lhe pertencer. Dôo minha alma, meu corpo, minha cor e minhas palavras. Serei toda por você, no entanto, seja muito por mim.

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