14 de março de 2011

Carna-muito bom!-val

. meia colorida - Amanda Machado

Prometi as pessoas que festejaram de sexta (04) a domingo (13) comigo que faria um texto sobre o "nosso" carnaval. O carnaval é e sempre será mais que uma festa da carne como alguns a julgam e como o nome logo diz, é também um período onde, em especial o brasileiro, esquece os problemas, as dores, a violência, a corrupção e a miséria e simplesmente festeja. Festeja a vida, a natureza e o amor, e por que julgar uma festa que traz alegria para tanta gente que só faz sofrer?
Meu carnaval foi impregnado de Ipanema e de frases engraçadinhas. No bloco vem ni mim que eu sou facinha, apesar da chuva e do tom meio nublado que o carnaval estava ganhando, conheci um goiano e ri do sotaque dele, recebi uma proposta de troca: um beijo por uma latinha de cerveja, óh que gracinha, e fui encarada como má educada, não dá né? No geral, como o bloco não andava, foi fácil achar as pessoas, porém difícil curtir a música. Após o bloco fui a uma festa no Catete, a festa não foi lá essas coisas, mas... Não foi tão ruim assim. No sábado, uma chuvinha fria e chata me deixou um pouco desanimada, porém, apesar de tudo, a Polis Suco salvou o meu sábado de carnaval, que já tinha como marca ser o pior dia de carnaval. No domingo, um ótimo dia com direito a solzinho, o simpatia é quase amor me animou bastante, e após um tempo na praia com o fim do bloco, que sim, estava muito cheio, segui para o bloco cru que estava rolando em Botafogo, e já sei que no próximo quero curtir o bloco inteiro. Na segunda, o melhor dia com certeza, o afroreggae foi o MÁXIMO! Com músicas animadas e boas, me deixaram muito feliz com direito a deitar na areia e balançar as pernas, rs. Uma noite incrivelmente boa fechada com uma dose de dor que alcançou minha terça, e só foi deixada de lado um pouquinho no bloco carmelitas em Santa Teresa, que sim, eu recomendo. Como o carnaval no rio não acaba na terça-feira, ainda teve mulheres de chico sábado, no Leblon, um bloco regado à música do belíssimo Chico Buarque e feito de um time só de mulheres. E domingo? Tem monobloco, não foi tanto sufoco quanto ano passado, e valeu a pena me fantasiar de múmia, recebi altos elogios e fui confundida com uma pessoa toda quebrada inúmeras vezes. Para fechar o carnaval, um churrasco sem carne na casa do Yago e muitas histórias para contar. E acabou o carnaval, que foi cheio de DR's e me deu o posto oficial de vela do ano.

Tchau carnaval, e até o ano que vem!

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