
. meia colorida - Amanda Machado
Uma vez, eu postei em um texto: "Não dá para olhar para trás o tempo todo, e muito menos chorar o leite derramado, a vida ensina, cabe a nós, aprender ou não!". E, neste momento esta frase me voltou à cabeça, veio unida a uma tempestade de pensamentos, alguns que eu mesma nunca imaginei que poderia ter. Esses mesmos pensamentos lutam para ganharem voz e saírem de mim como palavras, lutam para serem ouvidos, para que eu consiga senti-los como meus.
Já errei muitas vezes, em muitas coisas, e como um amigo disse, sou muito nova e ainda tenho muito tempo para errar e acertar, e eu tenho a obrigação de errar uma vez ou outra, mas, nunca me senti errando como agora, nunca me senti pisando em planos como agora, sempre vi meus erros como uma prática de segurança para o meu eu, e que me deixariam feliz em longo prazo. Sentia meus erros como partes do meu corpo que me impediam de ser infeliz e me mantinham afastada da dor, não importava se doía nos outros. Agora importa.
E não importa só porque está doendo no outro, importa porque está doendo aqui, e dói quando eu deito, quando sento e quando levanto. Dói só de pensar em pensar. E simplesmente, dói. Dói, porque eu não fui eu, não pensei por mim e em mim. Pensei no imediato, no quanto eu não estava recebendo e no que as outras pessoas estavam vendo eu não receber. Pensei no quanto eu queria ser, não pensei no momento e no lugar, só queria afastar toda depressão que estava ali, nas perguntas. Acabei mais depressiva que antes, acabei me sentindo mal, má, ruim mesmo. Me senti um nada, vazia e oca, faltava a minha paz de espírito. Descobri que odeio fazer mal aos outros, descobri que odeio que desliguem o telefone na minha cara. Descobri que sou muito mais insegura do que eu sempre soube ser. E, ao mesmo tempo, e no decorrer deste, já ensaiei e fiz pequenas alterações no meu discurso, umas dez ou cento e cinquenta vezes.
Já errei muitas vezes, em muitas coisas, e como um amigo disse, sou muito nova e ainda tenho muito tempo para errar e acertar, e eu tenho a obrigação de errar uma vez ou outra, mas, nunca me senti errando como agora, nunca me senti pisando em planos como agora, sempre vi meus erros como uma prática de segurança para o meu eu, e que me deixariam feliz em longo prazo. Sentia meus erros como partes do meu corpo que me impediam de ser infeliz e me mantinham afastada da dor, não importava se doía nos outros. Agora importa.
E não importa só porque está doendo no outro, importa porque está doendo aqui, e dói quando eu deito, quando sento e quando levanto. Dói só de pensar em pensar. E simplesmente, dói. Dói, porque eu não fui eu, não pensei por mim e em mim. Pensei no imediato, no quanto eu não estava recebendo e no que as outras pessoas estavam vendo eu não receber. Pensei no quanto eu queria ser, não pensei no momento e no lugar, só queria afastar toda depressão que estava ali, nas perguntas. Acabei mais depressiva que antes, acabei me sentindo mal, má, ruim mesmo. Me senti um nada, vazia e oca, faltava a minha paz de espírito. Descobri que odeio fazer mal aos outros, descobri que odeio que desliguem o telefone na minha cara. Descobri que sou muito mais insegura do que eu sempre soube ser. E, ao mesmo tempo, e no decorrer deste, já ensaiei e fiz pequenas alterações no meu discurso, umas dez ou cento e cinquenta vezes.
Está sendo ruim, não me concentro e não vou me concentrar, até tomar banho é difícil, já que sempre me pego pensando em outra coisa que não lavar o cabelo. Me apeguei, está certo. Espero e não pretendo me desapegar, eu sempre soube que era importante.
Até que ser ignorada me cai bem, sou boa nisso!
Até que ser ignorada me cai bem, sou boa nisso!

Fika assim nao amanda to longe mas torcendo por vc! Bj thug love 4 u....
ResponderExcluirvinicius